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Marcelo Rebelo de Sousa explicou, esta terça-feira, que as medidas de apoio à Ucrânia têm "sido tomadas de acordo com a evolução da situação" e que é dessa forma que a União Europeia vai aplicando os apoios.
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"As pessoas têm de perceber que as medidas têm de ser colocadas em prática e não são instantâneas de efeito. Tecnicamente não é fácil fazer a aplicação de um momento para o outro. Isto está a ser feito em cima da hora", esclareceu o Presidente da República.
O chefe de Estado referiu, em concreto, o caso da energia, onde defende que "é preciso mais tempo e ponderação".

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"É uma situação que está a ser vivida hora a hora, minuto a minuto", acrescentou o Presidente da República.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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