Governo contratou 26 mil professores substitutos, mas sublinha dificuldades para atrair jovens

João Costa assinala que há, desde 2016, mais dez mil professores no ensino português.

Numa tarde em que os professores portugueses estão a manifestar-se, esta tarde, em frente à Assembleia da República, no interior do edifício, o ministro da Educação reforçou que o Governo tem trabalhador para aumentar o número de docentes no ensino público, mas também reconheceu dificuldades em substituir que segue para a reforma.

Numa audição na Comissão de Orçamento e Finanças, João Costa sublinhou que, desde 2016, entraram no ensino português dez mil docentes, mas avisou contra a "memória curta".

"Depois de tantos anos em que alguns repetiram, de forma irresponsável, que havia professores a mais, Portugal enfrenta dificuldades na substituição de professores e precisa de atrair jovens para esta profissão", explicou o governante, que defendeu também o trabalho do executivo de quaisquer "equívocos".

"Os últimos sete anos foram de trabalho de recuperação depois do corte de mais de 28 mil professores. Com as medidas do Governo, o número de profissionais tem vindo a crescer, com mais cerca de dez mil professores desde 2016, com a estabilização da situação dos mais de 18.100 professores vinculados desde 2015 e com as carreiras descongeladas, o que permite que tenhamos hoje uma situação inversa à que tínhamos em 2018", assinalou.

Questionado pelo PSD sobre o impacto das aposentações dos professores, João Costa assinalou um "impacto previsível de 78,6 milhões de euros", sendo que a contrapartida deste valor "dependerá obviamente também do reposicionamento no quadro das vinculações".

As previsões do Governo apontam para a vinculação de cinco mil professores no próximo ano.

Governo já contratou 26 mil professores substitutos

Desde o início do ano letivo, o Governo já contratou 26 mil professores substitutos para fazer frente ao número de turmas sem aulas. Perante os deputados, o ministro da Educação, João Costa, adiantou que todas as semanas entram 600 novos pedidos de horários.

Embora admita que o número de alunos sem aulas "têm-se mantido estável", o ministro da Educação garante que "o Governo vai dando resposta".

"Já contratámos, desde o início do ano letivo, 26 mil professores para efeitos de substituição. A contratação de escola tem resolvido em mais de 80 por cento as situações de necessidade", explicou.

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