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Luís Montenegro pôs fim ao "tempo de recato". Há dois anos perdeu as eleições diretas com Rui Rio, e foi questionado pelos jornalistas acerca do futuro. "Eu andei sempre aqui e não mudarei a minha postura." O social-democrata justificou que, durante dois anos, o recato serviu para ajudar a eliminar do partido crispações e divergências.
"Empenhadíssimo em ajudar o partido a vencer as eleições. Espero eu e esperam seguramente todos os militantes e sobretudo a população portuguesa que ambiciona uma alternativa política capaz de dar ao país o desenvolvimento que o país não tem há alguns anos", referiu o antigo candidato à liderança do PSD Luís Montenegro, à entrada para o Congresso, que se realiza em Santa Maria da Feira.
Montenegro garante que vai estar em campanha "ao lado de Rio e de outros candidatos", e, questionado pelos jornalistas, admite que "já não há motivo" para manter o recato que foi mantendo ao longo de dois anos.
O ex-líder parlamentar de Pedro Passos Coelho considera ainda ser "natural" haver várias listas ao Conselho Nacional, sinal da "pluralidade do partido".
"Quem tem a vida complicada agora é António Costa. Primeiro foram os parceiros de governação a tirarem-lhe o tapete, e creio que a 30 de janeiro serão os portugueses a fazê-lo."
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