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O presidente do PSD afirmou esta quarta-feira esperar que seja aprovada, "sem manobras dilatórias", a audição parlamentar solicitada pelo partido à ministra da Coesão Territorial, visando avaliar os prejuízos causados pela intempérie que afetou o país nos últimos dias.
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"Creio que estamos numa fase em que se impõe aos poderes públicos que se apure rapidamente o nível dos prejuízos e que se possa atuar também rapidamente para apoiar as pessoas que foram afetadas", afirmou hoje, em Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, o presidente do PSD.
Luís Montenegro afirmou que é necessário contar com fundos nacionais, nomeadamente, o fundo de apoio municipal, mas também com o fundo europeu de solidariedade, cuja utilização e critérios considera cumprirem-se atualmente.

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"Para tanto, o PSD vai chamar a ministra da Coesão Territorial ao Parlamento, para fazer toda esta avaliação. Queremos que essa audição decorra com caráter de urgência e que não haja manobras dilatórias", sustentou.
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Montenegro disse ainda esperar que a audição à ministra Ana Abrunhosa possa ocorrer ainda antes da pausa natalícia dos trabalhos parlamentares.
"Esperamos também que o PS não continue com o seu rolo compressor, a inviabilizar a ida de membros do Governo, como aconteceu ainda hoje de manhã, novamente (...)", salientou, numa alusão ao chumbo, pelo PS, de um requerimento do PSD para ouvir o ex-ministro da Defesa e atual titular da pasta dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.
O presidente do PSD defendeu que é preciso verificar tudo aquilo que foi feito pelas entidades públicas no levantamento dos prejuízos que a intempérie causou e também da capacidade de resposta "para que não aconteça o que aconteceu em outras ocasiões em que o Governo foi instado a fazê-lo, assumiu compromissos e depois não cumpriu".
"Aconteceu por diversas vezes e recentemente a propósito por exemplo, do incêndio da serra da Estrela. Há sempre muito boa vontade inicial, mas depois as coisas perdem-se e não chegam ao terreno. Nós queremos que o governo assuma os compromissos e cumpra os compromissos, execute aquilo que promete. Naturalmente, para isso é preciso saber o que é que o governo está a fazer no levantamento", concluiu.