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Jorge Moreira da Silva, o candidato derrotado nas últimas eleições diretas do PSD, revelou que recebeu convites de Luís Montenegro para "várias funções", mas entendeu que "era preferível não integrar as listas porque não daria um bom contributo ao partido".
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"Apesar da simpatia de Luís Montenegro, que me fez vários convites nos últimos dias - revelo-o porque é a seu crédito - entendi que era preferível não integrar as listas porque não daria um bom contributo para o partido", afirmou durante o discurso no segundo dia do 40.º Congresso, no Porto.
Jorge Moreira da Silva sublinhou ainda que "não é líder de fação" e que quem o apoiou não será oposição, e voltou a enfatizar que o partido "vai sair unido do Congresso", assinalando também que isso não significa que "têm todos de pensar o mesmo". "A unidade não pode significar unanimismo, pensamento único, cinismo ou terraplenagem das diferenças programáticas", disse.
E apesar de não assumir cargos, o antigo ministro do Ambiente afirma estar disponível para ajudar o PSD. "Luís, podes contar comigo", diz, lembrando que "ninguém muda de vida se não for por um grande amor ao partido".
"Com a responsabilidade acrescida de ter sido candidato derrotado, de uma forma expressiva, à liderança do partido, quero assegurar ao Luís Montenegro que da minha parte e, estou certo, da parte de todos aqueles que me apoiaram e a quem quero agradecer de forma muito sensibilizada, todas as condições de unidade e de estabilidade que são essenciais para o cumprimento do seu mandato com os resultados eleitorais que todos queremos alcançar", salientou o antigo governante.
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Jorge Moreira da Silva desceu do púlpito e abraçou Luís Montenegro, num sinal de apoio.

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