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O ex-ministro Jorge Coelho morreu, esta quarta-feira, vítima de doença súbita, informou o Partido Socialista. O antigo político e comentador do programa Quadratura do Círculo e Circulatura do Quadrado da TSF tinha 66 anos.
Em 1992, com António Guterres na liderança do PS, Jorge Coelho foi secretário nacional para a organização, contribuindo para a vitória eleitoral dos socialistas nas legislativas de outubro de 1995. Começou aqui o percurso de Jorge Coelho ao lado de Guterres, notabilizando-se como "braço direito" do agora secretário-geral da ONU.

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A entrada no Partido Socialista aconteceu dez anos antes: em 1982, e ganhou mais relevo em 1987, quando foi eleito deputado na Assembleia da República.
Jorge Coelho tomou posse como ministro-adjunto do Executivo de António Guterres e, na remodelação de 25 de novembro de 1997, acumulou o cargo de ministro-adjunto com o de ministro da Administração Interna.
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Em 2001, demitiu-se do Governo na sequência da tragédia de Entre-os-Rios, tendo sido substituído por Eduardo Ferro Rodrigues.
As frases marcantes de Jorge Coelho
Foi o autor da frase "a culpa não pode morrer solteira", há 20 anos. Jorge Coelho disse-a pouco depois da queda da ponte Hintze Ribeiro, em Entre-os-Rios, na altura em que era ministro da Administração Interna.
O jornalista Rui Tukayana traça o perfil do antigo político, empresário e gestor Jorge Coelho.
Jorge Coelho assumiu, nessa altura, a responsabilidade política pela queda da ponte e pela morte de dezenas de pessoas.
Além dessa, há uma outra frase de Jorge Coelho que ficou para a história: saindo em defesa do então ministro da justiça António Costa, Jorge Coelho afirmou que "quem se mete com o PS, leva".
Depois da política foi também comentador, nomeadamente no programa Quadratura do Círculo. Esteve ligado ao mundo empresarial de várias formas e em várias alturas. De 2008 até 2013, foi presidente do Grupo Mota-Engil.

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Notícia atualizada às 20h45