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O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro reforçou que as conclusões da reportagem do consórcio de jornalistas têm de ser investigadas de forma "célere, ampla e profunda" e ter consequências. Por isso, está disponível para ir ao Parlamento prestar declarações.
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"Estou disponível para ir ao Parlamento explicar todas as coisas", garantiu José Luís Carneiro.
No entanto, o MAI lembra que é preciso identificar quem está envolvido, para não generalizar.

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"Não confundimos a parte com o todo. É necessária uma palavra de confiança aos milhares de mulheres e homens que todos os dias zelam pela salvaguarda dos direitos e valores constitucionais", acrescentou o ministro da Administração Interna.
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Um consórcio de jornalistas de investigação divulgou uma reportagem de Pedro Coelho, Filipe Teles, Cláudia Marques Santos e Paulo Pena na SIC, no Setenta e Quatro, no Expresso e no Público, que mostra que as redes sociais são usadas para fazer o que a lei e os regulamentos internos proíbem, com base em mais de três mil publicações de militares da GNR e agentes da PSP, nos últimos anos.
Na quarta-feira foi divulgado que a Inspeção-Geral da Administração Interna vai abrir um inquérito à veracidade das notícias que referem a publicação, por agentes das forças de Segurança, de mensagens nas redes sociais com conteúdo discriminatório e que incitam ao ódio.
Numa nota do gabinete do ministro da Administração Interna é dito que José Luís Carneiro determinou à Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) "a abertura de inquérito, imediato, para apuramento da veracidade dos indícios contidos nas notícias de hoje [quarta-feira] sobre a alegada publicação, por agentes das forças de segurança, de mensagens nas redes sociais com conteúdo discriminatório, incitadoras de ódio e violência contra determinadas pessoas".