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A CDU - Coligação Democrática Unitária - dedicou o dia de campanha a três bastiões: Montemor-o-Novo, Évora e Seixal. Um dia com acusações ao PS no governo, que se remete ao silêncio sobre a conclusão do IP2 na zona de Évora ou a construção do cais de carga na estação ferroviária da mesma cidade.
No Seixal, Jerónimo de Sousa reclamou a construção do hospital inscrito há quatro anos no Orçamento do Estado e a garantir que será com a mobilização da população que a obra acontecerá.
Jerónimo de Sousa chegou ao Seixal ao som dos Toca Rufar e chegou "sem arrogância, mas também sem falsa modéstia que fizemos aquilo que tinha de ser feito". Contudo, para aqui chegar, perto do dia das eleições foi preciso, para o secretário-geral do PCP, passar por muito, nomeadamente, "o preconceito, as consequências da epidemia, a política oportunista que se valeu da epidemia para aumentar a exploração".
Ouça a reportagem da TSF no Seixal
Um dos assuntos mais fortes da noite foi o prometido hospital do Seixal. Primeiro o candidato à Câmara Municipal e atual autarca, Joaquim Santos, a reclamar a prometida construção desta unidade hospitalar. Depois, o reforço de Jerónimo de Sousa: "não se espere que assumamos um papel de subserviência ou de paninhos quentes. Os eleitos da CDU e a mobilização da população do Seixal não abdicarão de lutar por mais investimentos na saúde como o há muito adiado hospital do Seixal", que, de acordo com Jerónimo de Sousa, foi inscrito há quatro anos no Orçamento do Estado.
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E a fechar, Jerónimo deixa o recado: "por vezes, num quadro de ofensiva ideológica, num quadro do preconceito instalado e alargado, muitas vezes com ataques inaceitáveis, eles esquecem-se que as causas nunca morrem enquanto existir quem as defenda".

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