- Comentar
A líder do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Inês Sousa Real, foi ameaçada de morte nas redes sociais e vai promover uma queixa junto do Ministério Público (MP).
Em declarações à TSF, a também deputada na Assembleia da República revelou que a mensagem recebida é de "tom injurioso" e nela podia ler-se que "ou se calava" ou seria morta.
"Não me calarei, continuarei a defender as minhas causas com toda a dignidade com que acredito que tenho exercido este mandato", garante Inês Sousa Real, que realça ainda um "traço sistémico de linguagem frequentemente utilizada contra as mulheres".
Inês Sousa Real explica o que aconteceu.
A queixa no MP, explica a deputada, deverá incidir sobre um crime agravado, uma vez que esta situação configura um "crime agravado por se tratar de coação e ameaça a alguém que está num cargo político".
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Esta não é a primeira ameaça que Inês Sousa Real recebe. "Na altura em que denunciámos o canil de Proença-a-Nova, coincidência ou não, recebi nesse mesmo dia uma série de ameaça à integridade física através de perfis falsos", um processo que acabou arquivado por não ter sido possível identificar os autores das mensagens. "Quando tocamos em determinados setores dá-se, de facto, a coincidência de receber ameaças", nota.
A líder do PAN recorda um episódio vivido depois da denúncia de um canil de Proença-a-Nova.
Inês Sousa Real pede uma reflexão sobre este tipo de "manifestações de ódio e violência" e lembra que o episódio surge poucos dias depois de um grupo de negacionistas ter insultado e ameaçado o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, enquanto almoçava junto à Assembleia.