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No fim de semana em que faz o esforço final para convencer os delegados da Iniciativa Liberal a confiar-lhe a liderança do partido, Rui Rocha apresentou-se na convenção com a garantia de que não quer "fazer cócegas ao sistema", mas sim "mudar Portugal".
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A discursar no Centro de Congressos de Lisboa, o candidato foi o primeiro dos três - os outros são José Cardoso e Carla Castro - a ditar argumentos.
Começou por traçar metas para as próximas eleições, com o objetivo de eleger representantes em todos os parlamentos e "romper com o bipartidarismo" de PS e PSD, procurando acabar "com esse poder de partidos que querem controlar o país".
"Não quero fazer cócegas ao sistema, quero mudar Portugal", atirou, mostrando-se convicto de que o partido "vai ser a terceira força política em Portugal".
Sobre as propostas internas, Rui Rocha sublinha que "fez as contas" e promete aumentar as contribuições para os núcleos, além de pretender reduzir o valor das quotas de 60 para 40 euros. O candidato promete também "formação política" para os membros, de forma a ajudar o partido a crescer.
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A ideia de Rui Rocha é também a de "ter um partido de mais proximidade" e "descentralizado", para captar eleitorado de várias zonas geográficas além de Lisboa e do Porto. "Estas alterações têm de ser feitas de forma rápida para dinamizar o partido."

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Para o Governo, Rui Rocha destaca as diferença entre "o país do PS" e "o país da IL", com diferenças nos impostos e nas oportunidades para os jovens. "A nossa ação política será o crescimento económico", referiu.
Na saúde, o candidato promete terminar com as elevadas listas de espera para consultas e cirurgias, assim como garantir "liberdade de opção no sistema de ensino".
Na habitação, lança "licenciamentos mais simples, para que os portugueses possam ter acesso à habitação" e, sobre a rede ferroviária, garante que "chegará a todas as capitais de distrito" no "país da IL".
O mesmo país em que "ter um cartão de militante partidário é uma opção política, mas não um trampolim de carreira", atirou, antes do último lançamento.
No "dia seguinte", Rui Rocha promete "virar o país do avesso" e "transformar o país". Ainda assim, e "seja qual for o resultado", o candidato assegurou que os liberais vão "sair unidos desta extraordinária convenção".