Nobre quer vencer Cavaco, Defensor Moura quer mobilizar abstencionistas

No debate entre Fernando Nobre e Defensor Moura na RTP, assuntos como a eventual entrada do FMI em Portugal e a pobreza foram também questões abordadas.

Fernando Nobre e Defensor Moura defenderam, esta segunda-feira, objectivos diferentes durante o debate presidencial entre os dois, com o fundador da AMI a expressar a vontade de vencer Cavaco Silva numa eventual segunda volta e o socialista a preferir o apoio a Alegre nesta fase.

Na RTP, o deputado do PS disse que na primeira volta quer «mobilizar os abstencionistas do centro-esquerda que estavam descontentes com a candidatura de Manuel Alegre e não se reviam nas outras candidaturas».

Relativamente à eventual entrada do FMI em Portugal, os dois candidatos defenderam que as culpas têm de ser repartidas, com Defensor Moura a lembrar que alguns portugueses tem «os maus hábitos de fugir aos impostos e de ter baixas fraudulentas» e de também «escolher maus políticos».

«Em parte, verdade. Somos todos co-responsáveis. Mas também é evidente que temos um Governo e uma Assembleia da República que foi aprovando orçamentos que não foram os mais adequados e temos um Presidente da República que não actuou preventivamente onde devia ter actuado», respondeu Fernando Nobre.

Neste debate, Defensor Moura atacou Cavaco Silva ao lembrar que «explorar a pobreza e o apoio aos mais fragilizados numa campanha política é muito errado», frase a que Fernando Nobre respondeu ao lembrar que «sempre me ocupei da pobreza».

O presidente da AMI prometeu ainda que, se for eleito, «todos os três meses, haverá um dia para que a população portuguesa possa vir falar com o seu Presente». «Vou abrir Belém», garantiu.

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