Nova ministra da Habitação promete reforma estrutural na estreia no Parlamento, oposição fala em "falhanço"

Na estreia de Marina Gonçaves no Parlamento, ecoaram as palavras de António Costa, que deu à ministra três meses para apresentar mecanismos para responder aos problemas da habitação. Marina Gonçaves fala de uma resposta estrutural, mas a oposição diz que é uma mão cheia de nada.

A nova ministra da Habitação, Marina Gonçalves, falou pela primeira vez esta sexta-feira no Parlamento, para apresentar o programa nacional de habitação para os próximos quatro anos.

Marina Gonçaves promete uma reforma estrutural face "à urgência da resposta no panorama insustentável do mercado institucional" e sublinha que reforçar a habitação pública é uma medida que "a esquerda deste Parlamento defende".

Na resposta, a oposição diz que faltam medidas concretas - o apresentado é uma mão cheia de nada.

´"Espero que seja capaz de desfazer a imagem que hoje nos traz, que é a imagem do falhanço das políticas socialistas na habitação em Portugal", afirma Márcia Passos deputada do PSD.

Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda, desafia a ministra da Habitação a convencer António Costa a "acabar com os vistos gold" e com as "borlas fiscais a fundo de investimento e imobiliário.

Já André Ventura questiona "porque não dar incentivos fiscais" a quem arrenda casas a preços abaixo do limiar establecido no mercado.

Em resposta ao líder do Chega, Marina Gonçalves recorda que já está em vigor o decreto de lei que estipula a isenção total de imposto para proprietários que coloquem a arrendar o seu património 20% abaixo da mediana.

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