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Com Portugal ainda a braços com a pandemia de Covid-19, o líder do PSD já antevê "tempos muito pesados" no futuro do país.
Em entrevista à RTP e questionado sobre um possível governo de salvação nacional, ou sobre a participação do PSD num hipotético governo dessa natureza, Rio garante "não pensar sobre isso" para já, até porque a prioridade é, aponta o líder social-democrata, "a parte sanitária em primeiro lugar e a parte económica em segundo".

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Passada a crise, Rio diz acreditar que "a sociedade terá de debater a composição de um governo de salvação nacional".
"O Governo que vier - que pode ser o mesmo - vai ser sempre de salvação nacional, vamos ter tempos muito pesados", reconheceu.
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"Não vai haver orçamentos retificativos de certeza"
Questionado sobre se o PSD viabilizaria um eventual orçamento retificativo, o líder do PSD começou por garantir que "não vai haver orçamentos retificativos de certeza absoluta".

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O próximo exercício orçamental, acredita Rio, "será para acrescentar, e [de forma] forte".
"O que vai haver é um orçamento suplementar", considerou o líder do PSD, que ainda assim avisou desde logo que não vai passar "cheques em branco ao Governo", apesar de "toda a solidariedade".
Neste ponto, o presidente do PSD foi ainda mais longe, dizendo que pretende viabilizar essa eventual proposta do executivo.
"Quero que o Governo apresente um Orçamento suplementar que seja viabilizável, porque tem de ser. E vamos ter uma latitude muito grande para aceitar o Orçamento suplementar", declarou.
"Não podemos aceitar tudo e mais alguma coisa", explicou o social-democrata, que pediu que se mantenha o "rigor de dar muito dinheiro a muita gente, mas tem de ser".