Para haver acordo com o PSD, Chega exige presença governativa "em pastas específicas"

Desta vez, André Ventura disse de forma clara: o Chega só aceita um acordo com o PSD se o partido da direita radical marcar presença em Ministérios ou secretarias de Estado.

André Ventura declarou esta manhã, no Fórum TSF, que o Chega não voltará a cometer o erro cometido nos Açores, confiando no PSD. O deputado único do Chega alega que não avançaram propostas como o gabinete contra a corrupção, a redução do número de deputados, e os apoios à natalidade."Passou um ano e nada, foi preciso darmos um murro na mesa para alguma coisa avançar."

O líder do Chega exige por isso reformas estruturais no MAI, nas forças de segurança e no sistema político. "Isso exige-nos presença ministerial e governativa." André Ventura sublinha que as únicas reformas da justiça anunciadas pelo PSD é atacar a PJ e o Ministério.

Rio chegou quase a admitir a prisão perpétua, só não o disse, afirma o deputado, apontando que o PSD não especifica quais são as reformas no sistema de justiça que defende.

O Chega quer, por isso, um acordo apenas se estiver presente no Governo com pastas específicas, mas não chumbará tudo [como os orçamentos] por um "sentido de responsabilidade". André Ventura dá o exemplo de votos que deu, ao lado do PCP e do BE, para justificar que, numa situação limite, avaliará caso a caso, e admite mesmo ser possível viabilizar um Orçamento do PSD. No entanto, reconhece, a probabilidade de isso acontecer "é de 0,000...% ou 1%".

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