O primeiro-ministro assegurou, esta quinta-feira, que o plano negociado entre a troika e Portugal não vai demorar a ser aplicado e que já começaram os trabalhos para se implementarem o maior número de decisões nos próximos dois meses neste sentido.
Em Bruxelas, Pedro Passos Coelho indicou que já começaram os trabalhos para «criar o maior número de decisões práticas e concretas que permitam traduzir intenções e objectivos que estavam fixados em políticas concretas que vão ser rapidamente aplicadas a Portugal».
«Durante este período, o Parlamento português não gozará de férias, o Governo não gozará de férias e os portugueses estarão absolutamente comprometidos em que nos próximos meses o essencial das decisões que tivermos de aplicar possam ser aplicadas», acrescentou.
Sem se referir à situação grega, Passos Coelho frisou ainda a ideia de que «mais de 85 por cento que compõem o [parlamento português] pertencem a partidos que se comprometeram firmemente com a execução do programa que foi estabelecida com a UE e o FMI».