O líder do PSD entende que Portugal terá de crescer anualmente mais de três por cento nos próximos dois a três anos, meta que fixou num debate em que participou em Vila Nova de Gaia.
Para Pedro Passos Coelho, esta meta é «decisiva» para o país, caso contrário, «não há pacotes de austeridade que valham».
Sem apresentar medidas concretas, o líder social-democrata defende que quem cria riqueza deve ser apoiado e mostrou-se a favor de reformas estruturais.
Passos Coelho entende como necessário reformar a «Justiça, o licenciamento, e apostar no mérito de concentrar mecanismos que temos para a recapitalização e apoio aos empreendedores».
«Precisamos que o Estado tenha dignidade e força suficiente para ser um bom árbitro para não ser pai ou padrasto conforme as circunstâncias e que seja respeitado», explicou.
O líder do PSD preconizou ainda que «aqueles que sabem onde ganhar dinheiro e como investir o possam fazer sem estar agarrados a tantas prescrições que desistam antes de o fazer».