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O PCP vai esperar para ver se a política do novo Governo será de facto capaz de dar respostas aos problemas que o país enfrenta, como o aumento dos preços dos bens essenciais, e o Livre deixa desde já uma crítica ao novo posicionamento dos assuntos do mar sob alçada da Economia.
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No Fórum TSF desta quinta-feira, a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, assinalou que mais importante do que os nomes que compõem o novo executivo é saber "que política é que o Governo vai executar e se esta de facto dará as respostas necessárias aos problemas que afetam os trabalhadores, o povo e o país", em especial "os baixos salários e baixas pensões" e a subida de preços de bens essenciais.

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"É importante assegurar que de facto são adotadas medidas do ponto de vista da definição de preços máximos, mas também que permitam efetivamente reduzir os preços especulativos", assinala a deputada comunista, sublinhando ainda "a necessidade de salvar o SNS e a necessidade de garantir o direito à habitação", problemas "que estão identificados e que afetam a generalidade dos trabalhadores e da nossa população e a que o Governo não tem dado resposta".
Pelo Livre, o deputado eleito único Rui Tavares lamenta que a pasta do Mar passe para a alçada da Economia, uma mudança que passa "um sinal errado".
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"Deveria estar na do Ambiente por várias razões: a importância do mar e dos oceanos na luta contra as alterações climáticas, o papel que Portugal quer desempenhar, marcando a agenda internacional sobre os oceanos, e porque o mar não deve ser apenas entendido como recursos marinhos economicamente interessantes, que o são, mas como parte do meio ambiente", detalha.
*com Manuel Acácio