Chumbo do Orçamento? "O país não deve ter seis meses de paragem por causa de eleições"

O chefe de Estado admite que alguns partidos lhe deem boas razões para levar o país a eleições, mas considera que essa hipótese é muito remota.

A proposta de Orçamento do Estado para 2022 não agradou ao Bloco de Esquerda nem ao PCP. Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa acredita que o documento vai ser aprovado porque defende que eleições antecipadas em janeiro iam traduzir-se em paragens no Governo, na economia e nos fundos europeus.

"O bom senso mostra que os custos são muito elevados. Com mais ou menos entendimento ou paciência, vai acabar por passar na Assembleia da República. À primeira vista, o país não deve ter seis meses de paragem, no pior momento, por causa de eleições. Vou, obviamente, ouvir os partidos políticos porque este é o meu pensamento. Não vou fazer comentários sobre o conteúdo do Orçamento porque está em debate na generalidade, limitei-me apenas a dizer porque é que penso convictamente que o Orçamento vai passar", explicou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas.

O chefe de Estado admite que alguns partidos lhe deem boas razões para levar o país a eleições, mas considera que essa hipótese é muito remota.

"Pode acontecer que me digam que estou enganado porque as eleições são boas, vai haver uma solução mais clara no Parlamento e o Orçamento não só vai ser muito diferente e muito melhor como vai compensar esse tempo. A razão porque penso que não há crise política é a que me levou a explicar o que penso que isso significa na vida dos portugueses. As pessoas devem pensar duas vezes nas consequências dos passos que dão", acrescentou o Presidente da República.

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