- Comentar
Apesar de reconhecer que ainda há países europeus "fortemente dependentes da Rússia", António Costa considera que o "petróleo russo tem os dias contados na União Europeia".
Relacionados
António Costa considera que "a segurança alimentar mundial está em risco"
Cimeira. Embargo ao petróleo russo preso por "questões técnicas"
Embargo ao Petróleo russo. Charles Michel "confiante" numa solução "antes da cimeira"
Sobre a ajuda que Portugal pode dar aos diferentes países da União Europeia para reduzir a dependência da energia russa, o primeiro-ministro voltou a referir o Porto de Sines e a importância da Península Ibérica.
"Uma plataforma logística apta para facilitar o fornecimento de gás natural líquido para outros países", explicou António Costa.

Leia também:
Rússia atinge fábrica de químicos em Severodonetsk. PCP contra ida de deputados a Kiev
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
No final de uma cimeira extraordinária de dois dias que foi marcada pelas difíceis negociações em torno do embargo às importações de petróleo russo, elemento central do sexto pacote de sanções à Rússia pela sua agressão militar à Ucrânia, apresentado há praticamente um mês pela Comissão Europeia, António Costa comentou que, "ao contrário do que muitos previam, foi possível encontrar um consenso" e congratulou-se por a União Europeia ter conseguido, "uma vez mais, demonstrar a sua unidade".
"O essencial é que conseguimos aprovar por unanimidade um pacote de sanções que abrange o embargo da totalidade do petróleo exportado pela Rússia, sendo que há um diferimento do prazo relativamente àqueles aqueles países que são abastecidos por via dos oleodutos, de forma a dar-lhes mais tempo de encontrarem soluções alternativas para poderem continuar a satisfazer as suas necessidades energéticas sem recorrer ao petróleo russo. Mas de qualquer forma, a mensagem que é dada à Rússia é que o petróleo russo tem os dias contados na UE", sublinhou.