Pinto Moreira escusa-se a responder se manterá cargos na direção da bancada do PSD

O deputado foi alvo de buscas da Operação Vórtex, que levou à detenção do presidente da câmara de Espinho.

O deputado do PSD Joaquim Pinto Moreira, que foi alvo de buscas domiciliárias no âmbito da Operação Vórtex, escusou-se esta quarta-feira a responder se pretende manter-se como vice-presidente da bancada e presidente da comissão para a revisão constitucional.

Questionado pelos jornalistas no parlamento, no final de uma reunião da Mesa e coordenadores dessa comissão eventual, Pinto Moreira remeteu todos os esclarecimentos para um comunicado que emitiu na terça-feira à tarde, mas que não aludia a estas questões políticas.

"Todo o respeito pelo vosso trabalho, mas já ontem fiz declarações através de um comunicado e remeto para o comunicado que é absolutamente claro, fico a aguardar com serenidade os desenvolvimentos da justiça com a qual colaborarei se for chamado", disse.

O deputado disse ainda estar disponível para o levantamento imediato da imunidade parlamentar, se tal for solicitado, dizendo não ter conhecimento se esse pedido já chegou ao parlamento, nem se foi constituído arguido.

No entanto, às várias perguntas dos jornalistas se tenciona manter os cargos que ocupa na bancada e se tal não fragiliza o presidente do PSD, Pinto Moreira foi respondendo apenas "bom dia" aos jornalistas, voltando a remeter para o comunicado, que é omisso sobre estas matérias.

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