PM: "Não interessa devolver às pessoas todos os direitos para os suspender daqui a dois anos"

Pedro Passos Coelho acusou Costa de atacar o Governo por estar "preocupado em segurar" uma eventual vitória nas próximas legislativas. O líder do PSD considerou que, "mesmo quem não votou no PSD, sabe que a 'festa' não podia continuar e que era preciso ajustar".

Pedro Passos Coelho começou por dizer que o PS "mudou de líder para ver se mantinha a atenção fixada nas pessoas" e os líderes "não descolam", para concluir que António Costa, "pela maneira como ataca todos os dias" o Governo, "está mais preocupado em ver se consegue segurar o seu resultado, que acha antecipadamente que é vitorioso, do que propriamente em alargá-lo".

Pedro Passos Coelho falava em Torres Vedras durante um jantar comemorativo dos 40 anos do partido, que reuniu cerca de 700 pessoas.

"Não somos vencedores antecipados das eleições", sublinhou o líder social-democrata, para quem os socialistas "desconfiam que vai ser difícil ganharem as eleições" e para quem "o PSD pode ainda ganhar as eleições".

Voltando a 2011, Pedro Passos Coelho considerou que, "mesmo quem não votou no PSD, sabe que a 'festa' não podia continuar e que era preciso ajustar".

Nesse sentido, explicou que "não interessa devolver hoje às pessoas todos os seus direitos para os suspender daqui a dois anos", quando se chegar à conclusão de que não se fez o que devíamos para criar as condições de geração de emprego e de riqueza.

Passos Coelho lembrou que "quem primeiro aumentou os impostos, IVA e cortou salários em Portugal, antes de a 'troika' chegar, foi o PS, quando ainda estava no Governo".

"Fê-lo nessa altura porque sabia que o dinheiro estava a acabar", vincou Passos Coelho.

Olhando para os últimos quatro anos de governação, o líder social-democrata disse que o PSD se manteve "firme e fez tudo o que estava ao seu alcance para salvar Portugal".

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