Presidente do Conselho de Fiscalização do SIRP critica director do Público

O presidente do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações da República Portuguesa (SIRP) afirmou, esta sexta-feira, que as denúncias do director do Público não tem qualquer fundamento.

O director do Público disse esta sexta-feira à TSF que o jornal que dirige está sob escuta, uma vez que o acesso ao e-mail enviado por um editor deste jornal só pode ter sido feito pelos serviços secretos.

«O Conselho de Fiscalização conhece muito bem» os Serviços de Informações de Segurança (SIS) e considera que a afirmação  do director do Público «não tem nenhum sentido», disse à TSF Marques Júnior.

Para o responsável do Conselho de Fiscalização dos SIRP, uma pessoa com a responsabilidade da direcção de um jornal «não pode fazer uma afirmação destas sem que ela tenha alguma sustentação».

Se José Manuel Fernandes tem elementos que possam sustentar essa afirmação, deve transmiti-los ao Concelho de Fiscalização ou à Procuradoria-Geral da República, porque se for verdade, configura «um crime grave», acrescentou.

Marques Júnior garantiu ainda que o Conselho de Fiscalização não recebeu qualquer queixa vinda de Belém, relativamente a escutas.

«Procurámos recolher alguma informação», mas não houve nenhuma que apontasse nesse sentido, disse, considerando que este assunto «parece mais uma guerra entra jornais e jornalistas».

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