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O PSD arrisca a pior votação de sempre em eleições legislativas, a julgar pela intenção de voto expressa na sondagem TSF/JN feita pela Pitagórica. Os social-democratas registam 22,5% e veem o PS a afastar-se, reforçando a vantagem, agora, com 40,4% de intenções de voto.

Sondagem TSF/JN
© Infografia JN
Em relação ao mês passado, os socialistas sobem 3 pontos percentuais, o PSD desce no mesmo valor (em abril registava 25,6%).
Nesta sondagem, Bloco de Esquerda, CDU e CDS apresentam intenções de voto em linha com o mês passado: os bloquistas estão em terceiro lugar nas intenções de voto com 8,2% (tinham 8,7% em abril); segue-se a CDU com o mesmo valor de há um mês e o CDS desliza ligeiramente para os 6,1% quando em abril registava 6,5%.
O PAN volta a subir nas intenções de voto dos 2,8% de abril para 3,6% o que permite sonhar com um grupo parlamentar.
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E a Aliança, está, neste mês, com 1,5% de intenções de voto (1,8% em abril), o que poderia implicar o regresso de Santana Lopes ao Parlamento, depois da saída do PSD.
"Quem quer casar com o PS?"
Sem maioria absoluta, nesta sondagem TSF/JN, o PS encontra várias possibilidades de entendimento à esquerda: tanto o BE como a CDU, a julgar por estes dados, podem servir de parceiros.
Juntos, PSD, CDS e Aliança representam, neste estudo, cerca de 30% de intenções de voto.
É consensual a todos os segmentos que António Costa ganharia as eleições legislativas, caso estas se realizassem brevemente: acima de 70% junto dos que dizem votar à esquerda e até 62% dos eleitores de centro-direita referem essa hipótese. Apenas 17% do eleitorado PSD/CDSacreditam numa vitoria de Rui Rio, em outubro.

Sondagem TSF/JN
© Infografia JN
Ficha Técnica
A Sondagem foi realizada pela Pitagórica para o a TSF e o JN com o objetivo de avaliar a opinião dos Portugueses sobre a intenção de voto nas Legislativas.
O trabalho de campo decorreu entre os dias 10 e 19 de maio, foram recolhidas 605 entrevistas telefónicas a que corresponde uma margem de erro máxima de +/-4,07% para um nível de confiança de 95,5%.
A amostra foi recolhida de forma aleatória junto de eleitores Portugueses recenseados e foi devidamente estratificada por género, idade e região. A Taxa de resposta foi de 64,12% e a direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita Marques da Silva.
A ficha técnica completa pode ser consultada online na Entidade Reguladora da Comunicação Social