Para o porta-voz do PS, as declarações da procuradora-geral adjunta, que, em entrevista à TSF e ao DN, considerou que a Comissão Parlamentar de Inquérito ao BPN vai atrapalhar as investigações criminais, são impróprias.
Vitalino Canas criticou Cândida Almeida por estar a comentar a fiscalização política e sublinhou que se a Assembleia da República não fizesse essa fiscalização, estaria a demitir-se das suas responsabilidades.
«Creio que seria importante que os vários órgãos soubessem conservar-se dentro do seu âmbito de atribuição específica», disse, acrescentando que «seria completamente impróprio que a Assembleia da República tivesse a fazer qualquer tipo de comentários em relação à investigação criminal».
Neste sentido, reiterou, «não há grande interesse que a investigação criminal faça comentários sobre a forma como a fiscalização política e o exercício de competências da Assembleia da República é feito».