A posição foi transmitida pelo porta-voz socialista, João Assunção Ribeiro, no final de uma reunião do Secretariado Nacional do PS.
Em conferência de imprensa, João Ribeiro referiu que o secretário-geral do PS, António José Seguro, na sexta-feira, durante o último debate quinzenal, no Parlamento, questionou o primeiro-ministro sobre o destino destes 4,2 mil milhões de euros e não obteve qualquer resposta.
«O secretário-geral do PS propôs que parte ou a totalidade dos 4,2 mil milhões de euros adicionais que serão transferidos pela 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) sejam aplicados como capital inicial do banco de fomento. O Governo não respondeu a esta proposta. Queremos saber se o Governo está ou não de acordo com a proposta do PS, e se não estiver de acordo queremos saber o que tenciona fazer com esses 4,2 mil milhões de euros adicionais», declarou João Assunção Ribeiro.
De acordo com este dirigente socialista, Portugal atravessa uma conjuntura de «espiral recessiva» em que «as empresas vivem momentos de aflição, precisam de financiamento, de confiança e de confiar em quem as governa».