PS indica Seguro Sanches para presidir à comissão de inquérito da TAP

O nome do antigo secretário de Estado da defesa saiu da reunião do grupo parlamentar socialista.

O deputado Jorge Seguro Sanches vai presidir à comissão de inquérito da TAP, tendo em conta que cabe ao PS indicar o nome para presidir aos trabalhos. A comissão de inquérito vai ser aprovada na sexta-feira e a equipa deve tomar posse na próxima semana.

O nome do antigo secretária de Estado da defesa saiu da reunião do grupo parlamentar socialista, com Eurico Brilhante Dias a justificar a escolha por "ser uma das pessoas em melhores condições para consensos" com os restantes partidos.

"É um deputado que tem experiência e está habituado a coordenar reuniões. Além da sua experiência jurídica, é um dos deputados em melhores condições para encontrar consensos", justifica Eurico Brilhante Dias.

O líder parlamentar socialista salienta ainda que Jorge Seguro Sanches será um "presidente isento e que contribuirá para o bom funcionamento" da comissão de inquérito à TAP, proposta depois da polémica indemnização a Alexandra Reis.

Além de ter acompanhado João Gomes Cravinho no ministério da Defesa, na anterior legislatura, como secretário de Estado, Seguro Sanches foi ainda secretário de Estado da Energia no primeiro Governo de António Costa.

O Grupo Parlamentar do PS esclareceu na passada quarta-feira que viabilizaria a proposta de inquérito parlamentar do BE sobre a TAP através da abstenção, corrigindo a posição assumida ao início da tarde desse mesmo dia no plenário pelo deputado socialista Carlos Pereira.

A 6 de janeiro, o BE entregou no Parlamento o texto que propõe que a comissão de inquérito "à tutela política da gestão da TAP" incida em particular entre 2020 e 2022, averiguando a entrada e saída da antiga governante Alexandra Reis e as responsabilidades da tutela nas decisões tomadas.

Os bloquistas querem que seja averiguado pelo parlamento o "processo de cooptação, nomeação ou contratação de Alexandra Reis para a administração" da companhia aérea, bem como "dos restantes administradores e os termos da aplicação do respetivo enquadramento jurídico".

Além do BE, também o Chega leva a votos um projeto para a constituição de uma comissão de inquérito, mas o PS já anunciou que votará contra a iniciativa do partido de André Ventura.

Notícia atualizada às 13h48

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