PSD com défice de presença política e oposição fraca. "Nós não podemos fazer a diferença"

Paulo Rangel vinca que a oposição que Rio tem feito é "ambígua, tímida e muito levezinha", e garante que já está a preparar as legislativas.

Paulo Rangel assume que o PSD tem hoje um défice de presença política no país. O candidato à presidência do partido considera que o PSD não assumiu a função patriótica de fazer oposição ao Governo de António Costa, o que deixa os social-democratas sem argumentos para marcarem a diferença no combate político que se avizinha.

"Nós não podemos fazer a diferença. Nós não podemos marcar a diferença. Nós podemos marcar a diferença, mesmo com esta dimensão, se tivéssemos assumido verdadeiramente a missão patriótica de fazer oposição." Para o eurodeputado, a oposição apresentada por Rui Rio pecou por frouxa. "Infelizmente, nós fizemos uma oposição ambígua, uma oposição tímida, uma oposição, eu diria, muito levezinha", assinala.

Paulo Rangel falava na noite de quinta-feira em Évora durante um encontro com militantes do PSD, que marcou o início da campanha para as eleições internas a 4 de dezembro, deixando claro que os seus objetivos vão para lá da corrida à liderança social-democrata: "Porque esta candidatura já se está a preparar para as eleições legislativas. Nós não estamos a fazer a moção de estratégia, nós estamos a fazer o programa eleitoral do PSD, porque sabemos que o tempo é um tempo muito exigente em termo de calendário, e por isso temos de aproveitá-lo todo."

O candidato a líder do PSD já está a preparar o programa eleitoral do partido, bem como as legislativas. O social-democrata também deixou claro que aceita qualquer decisão de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a dissolução do Parlamento e quanto à data de marcação de eleições, rejeitando as alegadas pressões sobre o Presidente da República.

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