PSD recusa ouvir Carlos Costa por videoconferência na comissão de inquérito ao Novo Banco

Carlos Costa pediu à comissão de inquérito sobre o Novo Banco para ser ouvido remotamente devido à sua idade e fragilidades de saúde.

O PSD recusou esta quarta-feira que a audição de Carlos Costa na comissão de inquérito ao Novo Banco seja feita por videoconferência, como propôs o antigo governador do Banco de Portugal, sugerindo o partido que esta seja adiada.

Antes da primeira audição da Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução, o deputado do PSD Duarte Pacheco aproveitou o momento para responder formalmente àquilo que foi "solicitado por escrito sobre a audição de Carlos Costa".

"Num momento especial, de estado de emergência, com restrições, o doutor Carlos Costa propõe que seja feita por videoconferência a sua audição. Nós contrapomos, porque não prescindimos que a audição seja presencial, que ela possa ser adiada para momento posterior ao fim deste estado de emergência", defendeu.

Na semana passada, Carlos Costa pediu à comissão de inquérito sobre o Novo Banco para ser ouvido remotamente, por videoconferência, devido à sua idade e fragilidades de saúde, segundo informação enviada aos deputados.

"Cumpre-nos informar que o ex-governador do BdP, Dr. Carlos Costa, cuja audição está marcada para o próximo dia 16 de março, às 15h, diz não ter condições de saúde para estar pessoalmente presente na audição", pode ler-se no email da comissão a que a Lusa teve acesso.

A notícia foi inicialmente avançada pelo Expresso, e de acordo com o email, Carlos Costa "invoca a sua idade, fragilidades de saúde e o estado de emergência e respetivo confinamento" para não ser ouvido presencialmente.

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