Redução de custos públicos com palcos da Jornada Mundial da Juventude é "boa notícia"

O líder do PSD sublinhou que não mudou de opinião e mantém que "a realização da jornada em Portugal é muito positiva".

O presidente do PSD disse esta sexta-feira que a possibilidade de redução dos custos públicos com os palcos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Parque Tejo e no Parque Eduardo VII, é "uma boa notícia".

"Creio que é uma boa notícia. Eu tive ocasião de dar a minha opinião no sentido de que todos os esforços seriam poucos para poder amenizar também o custo que as autoridades públicas têm de comportar para a realização dessas jornadas", disse.

O líder do PSD, que falava aos jornalistas durante uma visita à Feira do Queijo Serra da Estrela de Celorico da Beira, onde se deslocou no âmbito da iniciativa "Sentir Portugal", que termina esta sexta-feira no distrito da Guarda, sublinhou que não mudou de opinião e mantém que "a realização da jornada em Portugal é muito positiva".

"O retorno será, creio eu, significativo em vários domínios, e as coisas também têm que ter a sua despesa. Isso é inevitável. O esforço que foi feito, creio que resultou dos apelos públicos de muitos intervenientes, do senhor Presidente da República, desde logo", sublinhou.

O líder do PSD acrescentou aos jornalistas que a redução "é o caminho correto", porque, hoje, os portugueses "têm no seu dia-a-dia muitas dificuldades".

"Portanto, numa altura em que há tanta dificuldade sobre as pessoas, tanta dificuldade sobre as empresas, sobre as instituições, o Estado e os poderes públicos têm também de dar o exemplo de contenção. E o exemplo de contenção é não deixar de fazer aquilo que tem que ser feito, mas fazê-lo de uma forma moderada, tentando conter ao máximo os custos de realizações como essa", concluiu.

Os custos da JMJ têm estado em destaque depois de ser conhecido que a construção do altar-palco no principal espaço do evento, o Parque Tejo, foi adjudicada pelo município de Lisboa (num ajuste direto) à Mota-Engil por 4,24 milhões de euros (mais IVA), somando-se a esse valor 1,06 milhões de euros para as fundações indiretas da cobertura.

As necessidades do evento, as características do terreno e o retorno económico - este palco, com nove metros de altura e capacidade para 2.000 pessoas, permanecerá no local - têm sido apontados como argumentos para o investimento.

No Parque Eduardo VII (para onde estão previstos a missa de abertura, o acolhimento do Papa Francisco e a Via-Sacra) haverá outro palco, que tinha um custo estimado de até dois milhões de euros e que será retirado no final da Jornada.

Em janeiro, a autarquia referiu que este palco seria alvo de um concurso internacional.

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