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O presidente da Assembleia da República visitou esta sexta-feira a sede da fundação que organiza a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa e garante que não vê contestação à organização.
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"Eu não vejo nenhuma contestação social à organização da Jornada Mundial da Juventude. Vejo um grande júbilo em todo o país desde que foi anunciado pelo Papa Francisco que esta Jornada Mundial da Juventude se realizada em Lisboa", disse Augusto Santos Silva aos jornalistas no final da visita.
O presidente da Assembleia da República afirma não ter "funções que permitam responder" sobre os custos do evento, mas assegura que todas as análises de custo-benefício que viu "mostram o enorme benefício que Portugal vai ter em todas as dimensões".
"Nós também tiraremos benefícios, não só simbólicos e espirituais como também materiais e económicos", atira Santos Silva, afirmando que a jornada "vai muito além" da questão da laicidade do Estado português: "É de todo o interesse para um país como Portugal."

Augusto Santos Silva em visita à sede da fundação Jornada Mundial da Juventude
© Dora Pires/TSF
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"O Parlamento aprovou já há vários anos a lei da liberdade religiosa. Para nós, as questões da religião merecem-nos o máximo respeito, dentro destes princípios muito simples que são que cada um de nós tem total liberdade para ter ou não religião e para escolher a religião que quiser", refere.
Para o Presidente da Assembleia da República, "estarem 1,5 milhões de jovens de todo o mundo reunidos em Portugal tem um significado acrescido também para o Parlamento português".
"Estamos a trabalhar desde o tempo do dr. Ferro Rodrigues e agora comigo e com D. Américo Aguiar no sentido de verificar as condições em que nós possamos aproveitar para que esta não seja só uma mobilização religiosa, mas também cívica, para que a educação para a cidadania política seja também tema", explica.