O líder socialista quer ver um maior envolvimento dos cidadãos no processo legislativo e, por isso, sugeriu a possibilidade de cidadãos ou grupos de cidadãos se tornarem assistentes em processos legislativos do Governo ou do Parlamento.
António José Seguro recordou aquilo que já acontece na Justiça e perguntou-se sobre a razão pela qual isso não pode também acontecer em «processos democráticos que conduzem à elaboração de leis».
«Temos de perceber que vivemos numa sociedade complexa, onde todas as pessoas aprendem uns com os outros e que há muita gente no terreno que não quer ter uma vida política ativa, mas que sabe muito sobre muitas matérias, mais do que as legislam sobre elas», frisou.
Para Seguro, que interveio numa conferência no ISEG, «um país não pode desperdiçar estes recursos e estas pessoas».
O líder socialista defendeu ainda que nunca como hoje foram tão grandes as diferenças entre socialistas e sociais-democratas nas opções ideológicas para Portugal.