Jorge Sampaio falava à agência Lusa à margem da conferência "Mediterrâneo. A última fronteira", que decorre durante o dia de hoje, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Questionado sobre a detenção do ex-primeiro-ministro socialista, Jorge Sampaio comentou apenas que está «muito apreensivo com o que se passa em Portugal».
Sobre essa apreensão ou sobre José Sócrates, o ex-Presidente da República nada mais disse, adiantando apenas ter sido convidado para integrar a Comissão de Honra no Congresso do Partido Socialista, que se realiza nos dias 29 e 30 de novembro.
«Obviamente que aceitei com muito gosto. Não poderei estar em Portugal porque devo partir amanhã [sexta-feira], mas queria desejar ao Congresso do Partido Socialista, aos presentes congressistas, aos órgãos a eleger e sobretudo ao secretário-geral as maiores felicidades», disse Jorge Sampaio.
O ex-Presidente da República defendeu que Portugal precisa que o congresso do PS seja «ativo», "forte" e que compreenda «a exigência que essa apreensão determina em geral, sobretudo com o que se passa no país». «Que essa resposta seja a resposta que todos nós aguardamos para a vitalização da nossa democracia», concluiu.