Questionado sobre a prisão preventiva de José Sócrates, Pedro Passos Coelho começou por dizer: «Creio que como primeiro-ministro devo sobretudo sublinhar esse aspecto que é importante: os portugueses sabem que as suas instituições democráticas estão a funcionar, sabem que a justiça está a fazer o seu trabalho».
Logo a seguir, o chefe do governo deixou uma recomendação: «Não julgo que deva competir aos políticos, pelo menos nesta fase, estar a perturbar aquilo que é do domínio da justiça».
«Portanto, como primeiro-ministro, não farei rigorosamente nenhum comentário sobre aquilo que tem estado sob o foco da atenção pública em processos judiciais».
Passos Coelho encerrou o tema dizendo «creio que é importante que os portugueses saibam que as instituições não só funcionam como se vive uma verdadeira democracia constitucional em que há separação de poderes».