O chefe do executivo, Passos Coelho, considerou que a transportadora aérea (TAP) está numa "fase decisiva da privatização", mostrando-se convicto de que a mesma terá sucesso, embora ainda não conheça as "propostas vinculativas" dos "três candidatos".
"(A greve de 10 dias convocada pelos pilotos) teve custos muito elevados do ponto de vista financeiro e do ponto de vista reputacional que poderiam ter posto em causa o interesse de privados", frisou, lastimando também o comportamento do PS, ao "ameaçar que reverteria todo o processo, caso alguém apresentasse propostas para mais de 49% da empresa".
Pegando numa deixa de Magalhães, Passos Coelho lembrou ainda o processo ocorrido nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para dizer que o caso da TAP "não foi a primeira vez em que se seguiu a estratégia correta" e que as propostas sugeridas pelo PS teriam "conduzido ao desastre".