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José Ribeiro e Castro, um "ADísta convicto", duvida da reedição de um entendimento entre PSD e CDS como aquele que juntou em 1979 e 1980, Sá Carneiro, Freitas do Amaral e Gonçalo Ribeiro Teles: "Falta química" constata quando questionado, no programa Pares da República, sobre a proposta de "ponderação de vantagens e inconvenientes de uma coligação entre os dois partidos.
"Uma Aliança Democrática [AD] tem que ser uma questão séria, tem que ter uma autenticidade. Não é ir buscar um bocadinho de cola branca e dizer: agora vamos juntos, porque assim temos o bónus na conversão de mandatos pelo método de Hondt", considera Ribeiro e Castro lembrando que "o grande trunfo da AD era a química de entendimento entre as lideranças".
"Uma Aliança Democrática [AD] tem que ser uma questão séria."
Para o antigo dirigente centrista, " com tudo o que se tem passado ao longo desta legislatura, é difícil produzir esse milagre do "unidos para sempre" a tão pouca distância das eleições".
"O que é preciso é acabar com esse clima de gelo e distância mal disfarçada em que as relações entre dois partidos têm evoluído ultimamente" defende Ribeiro Castro criticando as movimentações internas nos dois partidos.
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Numa referência à carta aberta de Jorge Moreira da Silva a Rui RIo, à apresentação do manifesto X de Pedro Duarte ou aos nomes dados como possíveis sucessores de Assunção Cristas no CDS, Ribeiro e Castro classifica como "inoportunos" e com tendência para "fragilizar ainda mais" as atuais lideranças numa "quase uma preparação das noites de facas longas a seguir as eleições legislativas".
Ribeiro e Castro critica os movimentos "inoportunos".
"É um sintoma péssimo depois do desaire forte nas Europeias" quando, defende Ribeiro e Castro era importante que o PSD e CDS mostrassem "capacidade de mobilização".
"Só servem para fragilizar ainda mais e transmitir ao eleitorado destes partidos e à abstenção desse espaço, uma sensação de grande orfandade e de grande vazio", critica José Ribeiro e Castro.