O presidente do Chega, André Ventura, discursa durante o comício de apresentação da candidatura de Eugénia
Congresso do Chega

"Vamos ter sempre o protesto na alma", garante Ventura agradecido com telefonema do PR

À entrada para o Congresso, André Ventura descartou uma mudança de imagem do Chega e fez questão de lembrar que o Presidente da República já lhe ligou a dar os parabéns pela reeleição.

Os congressistas do Chega estão ainda a votar a reeleição de André Ventura como presidente do partido. Ventura que insiste que o Chega está pronto para governar e desvaloriza aqueles que não se identificam com o partido e acabam por bater com a porta.

A contagem dos votos decorre ao longo da tarde, mas André Ventura, já se assume vencedor e o vencedor do "partido dos protestos", embora o alinhamento do Congresso mostre uma tentativa de moderação e de coesão interna do Chega. "Vamos ter sempre o protesto na alma, que foi o que fez este partido nascer". Uma filosofia de protesto que vai ser mantida e levada "ao espaço do governo nestas eleições".

Por vontade própria, Ventura fez questão de dizer que recebeu uma chamada do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que o terá felicitado pela reeleição e que mostra "um quadro institucional de cooperação" que "espera que se possa manter nas eleições legislativas".

Na vida interna do partido, José Pacheco, o representante do Chega nos Açores, aparece agora na vice-presidência da direção. Sai a arquiteta Ana Mota Veiga porque Ventura entendeu que devia ser dado "um sinal claro de apreço pelos açorianos e pelo trabalho que o Chega está a fazer nos Açores", pois "o que foi feito foi em total concertação e fica bem claro para José Bolieiro que é a última oportunidade que o Chega dá ao governo dos Açores", explica.

E Ventura insiste que assim, como está agora, o Chega está pronto para governar, como pode ouvir no áudio que anexamos a esta notícia.

Ainda que o Chega esteja a passar a imagem de um partido mais coeso, houve dissidências e bater de portas no dia de ontem. Um caso isolado, sem mossa para Ventura, que o presidente do partido sente "com grande dor", mas "entre um militante que sai entram mais cem ou duzentos", diz.

À entrada para o Congresso ainda uma palavra para Rui Rio. Há muito que Ventura defende uma união da direita para fazer frente a António Costa e aos socialistas, e chama a si os passistas e os militantes de direita do PSD.

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