Ventura afasta "geringonça" à direita: "Ou não há Governo ou há Governo com o Chega"

O presidente do Chega admite que "um acordo com o PSD", para uma coligação, "não será fácil".

O objetivo do Chega é "liderar o Governo", apesar de André Ventura "não prometer" a vitória nas eleições legislativas de 2026, mas caso o partido fique atrás do PSD, e exista uma maioria absoluta à direita, o presidente do Chega garante que, com ele, "não haverá geringonça".

Antes de votar na eleição para líder do partido, como único candidato, André Ventura deu voz ao que se vai ouvindo no púlpito, por vários congressistas: não há qualquer hipótese de reeditar a geringonça.

"Enquanto for presidente do Chega, não haverá nenhuma geringonça de direita em Portugal, pelo menos que o Chega faça parte", garante.

Ventura acrescenta até que estão apenas duas hipóteses em cima da mesa: "Ou não há Governo ou há Governo com o Chega". Ou seja, numa negociação com o PSD, o partido vai exigir lugares no Executivo.

Caso o Chega fique atrás do PSD nas próximas eleições legislativas, como é previsível, André Ventura remete "um entendimento" para os congressistas, já que "terão de ser eles a decidir", embora admita que um acordo "não será fácil".

"Não é nenhum braço de ferro, é apenas a constatação de um facto. O Chega é um partido diferente, tem um ADN próprio", afirma.

Questionado se Luís Montenegro é o melhor parceiro numa possível coligação, André Ventura lembra que o atual líder do PSD "percebeu algo que Rui Rio não tinha percebido", afastando qualquer linha vermelha com o partido à sua direita.

"Acho que temos o caminho aberto, mais aberto, para a possibilidade de criarmos a tal alternativa que o Presidente da República pediu", sustenta.

Mais Notícias

Outros Conteúdos GMG

Patrocinado

Apoio de