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Um dos desafios do Volt é tornar-se conhecido entre os portugueses. Em busca desse objetivo, os cabeças de lista do partido pelo círculo eleitoral do Porto percorreram esta terça-feira a linha vermelha do metro, entre a Casa da Música e a Póvoa de Varzim. A fasquia ficou montada: o Volt quer eleger "um ou dois deputados".
"Acha que a Europa é importante para Portugal?" A pergunta é um quebra-gelo, quando os cidadãos são confrontados pelos militantes do Volt. Fundado em 2020, a sucursal portuguesa do partido que tem representação em vários países europeus ainda está à procura de ganhar notoriedade junto dos eleitores portugueses.
Ouça a reportagem da TSF sobre o Volt por Rui Carvalho Araújo
João Nuno Pessanha, cabeça de lista pelo Porto nestas eleições legislativas, abraça o desafio e apresenta o Volt como um partido que defende medidas de incentivo às empresas e à inovação, que quer a regionalização do país e pretende combater as alterações climáticas, sem nunca esquecer a aproximação de Portugal à União Europeia.
Acima de tudo, garante o candidato, o Volt tem uma alma diferente, que vive do voluntariado dos membros que o compõem.
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Esta terça-feira, os partidos sem representação parlamentar, incluindo o Volt, debatem na RTP. Apesar de João Nuno Pessanha não ser "apologista dessa diferenciação de primeira e segunda liga", o cabeça de lista pelo Porto acredita que é uma oportunidade para dar a conhecer o partido.
Pela primeira vez numas eleições legislativas, "o objetivo é eleger um ou dois deputados", sublinha João Nuno Pessanha. Para isso, a esperança reside em Lisboa e no Porto.