Volt, o partido federalista que "não é de esquerda nem de direita" tem 120 membros em Portugal

O boletim de voto para as autárquicas de 2021 terá um novo elemento. O Volt quer ter assento no Parlamento e compromete-se a ser "oposição responsável".

Tiago Matos Gomes exerce há um mês em funções como presidente do Volt Portugal, o primeiro partido transeuropeu ou pan-europeu a ser registado oficialmente em Portugal.

Em entrevista à TSF, conta que Tiago Matos Gomes desde que foi oficialmente constituído partido, em junho do ano passado, conta com 120 membros.

Presente presente em toda a Europa - nos 27 países da União Europeia, e também no Reino Unido, na Noruega e na Suíça, as decisões do Volt regem-se pelo Mapa Europeu de Políticas, um documento com mais de 300 páginas - a "bíblia" do partido - mas os diferentes países "têm autonomia para defender as suas ideias".

"Acreditamos que aquilo que é bom para a Europa é bom para Portugal e para os portugueses", diz Tiago Matos Gomes à TSF. "Não queremos ser um partido de nicho, queremos ser um partido abrangente."

O Volt "não é de esquerda nem de direita" e nasceu como reação ao Brexit e tem como "grande luta" combater os extremismos, populismos e nacionalismos na Europa, conta o presidente do partido.

"Desejamos uma Europa federal, em que seja possível eleger um Presidente europeu, um primeiro-ministro europeu" e que exista um senado europeu. Seria o primeiro passo para "uma Europa mais democrática", que aproximaria os cidadãos das políticas e decisões tomadas, defende

O novo partido a votos em todas as eleições e já aparecerá no boletim eleitoral nas autárquicas de 2021. Se chegar ao Parlamento português, compromete-se a fazer uma "oposição crítica, mas responsável, apresentado alternativas".

Nas próximas eleições presidenciais, o partido não vai apoiar nenhum dos candidatos que já se chegaram à frente na corrida a Belém. Assim decidiram 65% dos membros do Volt auscultados nesse sentido.

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