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No último ano foram apreendidos em Portugal quase um milhão de produtos pirateados ou contrafeitos, incluindo falsos medicamentos. Os números são do último relatório anual do Grupo Anti-Contrafação (GAC) e revelam um total de apreensões em 2019 de 1.467.561 produtos apreendidos.
O relatório revela ainda que o número de medicamentos falsos em circulação subiu no último ano, chegando aos mais de 61 mil unidades apreendidas.
A maioria dos produtos falseados chega por correio e são encomendas feitas pela Internet. "A Delegação Aduaneira das Encomendas Postais de Lisboa apreendido, no ano de 2019, vários medicamentos, num total de 7.433 remessas de medicamentos, das quais 2.127 foram apreendidas e destruídas (61.750 unidades), sendo na sua maioria compras realizadas por particulares pela Internet", pode ler-se no relatório.
"A contrafação e a pirataria continuam a assumir proporções crescentes à escala global, com repercussões graves no bom funcionamento da economia, na competitividade das empresas, distorcendo a concorrência, quebrando a confiança dos agentes económicos nos mercados e retraindo o investimento e a inovação", explica o relatório.
Alimentos e bebidas, peças, rótulos e embalagens são os produtos mais apreendidos. No entanto, o relatório revela ainda que foram apreendidos mais de 61 mil medicamentos falsos, destruído após a captura.
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Em comparação com 2018, o ministério da justiça sublinha que houve um aumento substancial na apreensão de vestuário, alimentos e bebidas.
Também a subir, a contrafação de medicamentos prejudiciais à saúde pública. Numa nota enviada à TSF, sobre o relatório agora divulgado, o ministério da justiça destaca a apreensão de mais de duas mil remessas de medicamentos, na maioria compras feitas por particulares através da Internet.
Todos estes medicamentos contrafeitos, que representam mais de 60 mil doses, foram destruídos pelas autoridades.