Ricardo Araújo Pereira quis ser "ministro da Cirurgia", não para falar das cirurgias em atraso no SNS, mas em referência às mais recentes operações da Polícia Judiciária de combate à corrupção.
Ricardo Araújo Pereira quis ser "ministro da Cirurgia", não para falar das cirurgias em atraso no SNS, mas em referência às mais recentes operações da Polícia Judiciária de combate à corrupção.
Na semana passada veio a público a operação "Rota Final" , que resultou na constituição de cinco arguidos, entre os quais o vice-presidente do PSD e antigo presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro , também recém-eleito como eurodeputado. Na semana anterior a operação na ordem do dia terá sido a operação "Teia" . E se a operação "Teia" visava maioritariamente autarcas do PS, a "Rota Final" aponta maioritariamente para autarcas do PSD.
Ricardo Araújo Pereira considera este "empate técnico" entre dois partidos muito importante, e dá exemplos: "Armando Vara foi preso, mas logo a seguir Duarte Lima também foi. Fica 'um igual'. A licenciatura de José Sócrates não presta para nada! - Mas depois descobrimos que a de Miguel Relvas e a de Feliciano Barreiras Duarte também não - fica empatado, porque é preciso dois para equilibrar com Sócrates", explica o humorista.
O que interessa é que esteja tudo equilibrado entre PS e PSD, defende Ricardo Araújo Pereira, que avança ainda com uma ideia de negócio: "eu até sugeria à Panini que fizesse uma caderneta para uma coleção de cromos, para a qual haveria duas equipas, a do PS e a do PSD, e depois as pessoas encontravam-se no Rossio e podiam trocar os números repetidos." - brinca.
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