Administradores Hospitalares mais descansados com recuo do Governo

O presidente da Associação dos Administradores Hospitalares diz que fica mais descansado com o recuo da tutela na obrigação do corte de 15% nas despesas dos hospitais com gestão pública.

Os administradores hospitalares já tinham avisado que um corte de 15 por cento nos custos operacionais faria com que os hospitais públicos entrassem em colapso.

Esta sexta-feira, em declarações à TSF, Pedro Lopes, o presidente da Associação dos Administradores Hospitalares, diz que está mais descansado, porque essa redução podia ter influência na qualidade dos serviços.

Pedro Lopes adianta ainda que o despacho conjunto surge depois dos Ministérios terem percebido que o corte de 15 por cento «não era realizável», realçando que «estamos a falar de rubricas muito importantes, como a alimentação, limpeza, lavandaria, electricidade e consequentemente de aquecimento, fuel, com cortes tão drásticos que podem ter influência na qualidade dos serviços».

Este responsável encara ainda esta nova medida da tutela como uma excepção.

«O despacho é uma excepção, na medida em que aquilo que foi determinado, a orientação do Governo, é que as empresas públicas devem reduzir 15 por cento dos custos operacionais, portanto no despacho agora produzido pelos dois secretários de Estado, Orçamento e Saúde, estas medidas são efectivamente diferentes, não são valorizadas com essa perspectiva global», afirma Pedro Lopes.

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