"Não é possível assegurar com qualidade e segurança todas as actividades do serviço de obstetrícia", salienta a circvular. No entanto, de acordo com o Centro Hospitalar do Algarve, o documento foi enviado apenas como forma de fazer ajustes entre os recursos da ARS e do Hospital de Faro.
Pedro Nunes, presidente do Conselho de Administração do centro Hospitalar salienta que a directora clínica quis alertar os centros de saúde para as dificuldades em ter médicos obstetras suficientes para tanto serviço. "Temos um obstetra que se reformou, há outra pessoa doente e outras que estão de férias. Há alguma novidade que o Hospital de Faro tem grande carência de recursos humanos?", pergunta. Em comunicado, a ARS do Algarve garante que nenhuma grávida vai deixar de ser assistida.
A Administração regional de Saúde do Algarve sublinha que já tem em preparação um procedimento de aquisição de serviços para possibilitar que as ecografias destas utentes possam ser realizadas, em caso de necessidade, noutras entidades prestadoras da região.
A ARS diz também que compete ao hospital a respectiva organização dos serviços, de modo a assegurar os cuidados de saúde a todas as grávidas . Ainda segundo a ARS, "o ministério da Saúde tem aberto todos os concursos públicos de contratação de recursos humanos, bem como autorizado todas as prestações de serviços solicitadas" pelo hospital.
