A Federação reuniu em Julho, em Lisboa, com a delegação do sul do Instituto de Emergência Médica no dia 16 de Julho mas continuou sem respostas .
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O presidente da Federação dos Bombeiros garante que nalguns casos há já esperas de meia hora por uma ambulância e, se acontecesse em Agosto o acidente na Via do Infante que vitimou quatro cidadãos holandeses, a reposta não poderia ter sido a mesma.
Paulo Morgado, presidente da federação dos Bombeiros, médico de profissão, considera que o Ministério da Saúde não pode olhar para o Algarve no verão como se fosse uma outra qualquer região do País.
No total, a sul, há trinta e quatro ambulâncias do INEM mas alguns concelhos têm apenas uma. "Os nossos meios estão no limite", garante este bombeiro, médico de profissão.
"Há situações em que os meios levam a chegar mais de meia hora ao local do acidente", adianta.
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Paulo Morgado sublinha que o Ministério da Saúde e o INEM têm que perceber as especificidades desta região no Verão, quando a população triplica, e que é preciso reforçar meios humanos e técnicos.
"Se acontecesse agora no mês de Agosto o acidente da A22 (que vitimou quatro cidadãos holandeses, em Junho) era muito mais complexo termos lá os meios disponíveis".