Câmara de Arouca faz «ultimato» contra falta de médicos no centro de saúde

O presidente da Câmara de Arouca anunciou hoje para quarta-feira uma manifestação popular à porta da Administração Regional de Saúde/Norte, a quem diz ter apresentado um «ultimato» contra a falta de médicos no centro de saúde local.

José Artur Neves diz que a situação atingiu «o ponto limite» porque o centro de saúde não tem médicos suficientes para todos os utentes, deixou de assegurar a medicação dos doentes crónicos e perdeu maleabilidade para dar resposta a todas as solicitações - «precisamente quando o Governo aprovou uma nova lei para incentivar uma gestão mais flexível».

Com base nesses argumentos, o autarca diz ter apresentado «um ultimato à ARS do Norte» e garante que «se a situação não se alterar em poucos dias» está já marcada para quarta-feira uma manifestação de populares junto às instalações desse organismo, no Porto.

«O nosso serviço de saúde está uma desgraça completa», assegura o autarca. «As pessoas estão desesperadas porque não têm médico de família, estão privadas de qualquer serviço e agora chegaram ao cúmulo de vir à Câmara pedir ajuda, porque algumas delas são doentes crónicas, precisam de medicação regular e não há quem lhes passe essas receitas».

Para José Artur Neves, a situação é «inaceitável» considerando que a escassez de recursos humanos no centro de saúde local sempre se verificou, mas «nunca se fez sentir como agora, sob a gestão da nova diretora» do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Arouca/Feira.

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