Doente de cancro acusa hospital de racionamento de medicamentos

Uma paciente do Hospital de Faro que sofre de cancro queixa-se de não estar a fazer o tratamento por falta de autorização da administração do hospital para a dispensa do medicamento. O hospital nega a acusação, admitindo apenas falhas de processo de carácter burocrático.

A TSF conversou com Maria de Lurdes, uma paciente que sofre de cancro e que acusa a administração do Hospital de Faro de estar a racionar os medicamentos de que precisa para fazer o tratamento que lhe foi prescrito.

Trata-se de uma medicação cara, destinada a quimioterapia oral, cuja toma depende ainda de uma série de testes prévios. No entanto, também as análises não foram realizadas porque o hospital não dispõe dos reagentes necessários.

Contactado pela TSF, o presidente do conselho de administração do Hospital de Faro nega que haja falta de medicamentos para dar resposta a este ou outros casos.

Pedro Nunes admite que pode haver algum atraso de procedimentos, mas garante que a farmácia não tem falhas de medicamentos. Quanto à falta de reagentes para proceder a análises prévias ao início de alguns tratamentos, Pedro Nunes diz que essa é uma situação que decorre de uma reorganização dos serviços que ainda está a ser melhorada.

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