Cada um dos hospitais deve cumprir os planos de contenção de despesa, é o que pode ler-se no despacho, divulgado esta sexta-feira pelo jornal Público. Mas o corte de 15 por cento nos custos operacionais do próximo ano fica agora sem efeito.
A medida tinha sido anunciada pelo ministro das Finanças e às críticas dos administradores hospitalares juntou-se o aviso de que os hospitais públicos entrariam em colapso.
Agora, um documento conjunto dos secretários de Estado do Tesouro e da Saúde, com data de 30 de Novembro, elimina orientações contraditórias.
O presidente do conselho de administração do hospital de Santa Maria reconhece que deve haver contenção em algumas áreas.
Em declarações ao Público, João Correia da Cunha admite que as alterações correspondem às expectativas, já que o objectivo do Governo é que a redução da despesa não ponha em causa o nível de serviços prestados ao cidadão.
O secretário de Estado da Saúde sublinha que os hospitais com gestão pública empresarial já estão a por em prática medidas de contenção, acrescentando que nestes casos já há trabalho feito e reconhecido.
Com este despacho, as medidas previstas relativamente ao sector empresarial do Estado já não são de aplicação genérica.
