Os subscritores deste manifesto em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) contestam a intenção do PSD de retirar a expressão tendencialmente gratuito da lei fundamental.
O pai do Serviço Nacional de Saúde, António Arnaut, a ministra Ana Jorge, o ex-titular da pasta, Correia de Campos, e Albino Aroso, antigo secretário de estado da saúde de um governo de Cavaco Silva, são alguns dos subscritores deste manifesto, juntamente com o médico Adalberto Campos Fernandes.
«Os avanços que temos tido no acesso aos cuidados de saúde por parte dos portugueses têm que ser ponderados e muito bem avaliados antes de se tomarem medidas ou decisões que parecem ter como único imperativo uma leitura de natureza financeira, mas que não acautela as repercussões no tecido social e nos direitos das pessoas», afirma Adalberto Campos Fernandes, ex-presidente do Centro Hospitalar de Lisboa Norte.
Os subscritores do manifesto são maioritariamente socialistas, mas o médico que serve de porta-voz garante que há pessoas de outros partidos.
A ideia é lançar um debate na sociedade civil, estando previsto um fórum para 18 de Setembro, no Porto.