Implantes mamários: Portugal não tem queixas no megaprocesso

Começa esta quarta-feira a ser julgado o megaprocesso do escândalo dos implantes mamários da marca francesa PIP, que envolveu mais de 300 mil mulheres em todo o mundo.

No tribunal de Marselha vão ser apresentadas cinco mil queixas relativas a ruptura destes implantes contra cinco responsáveis da empresa. São acusados de terem utilizado silicone que não estava licenciado para esse fim e que apresentava um alto risco de ruptura

No rol das queixas que são apresentadas não há nenhuma portuguesa mas as autoridades registaram, no início deste ano, mais de 60 rupturas de implantes mamários desta marca.

Ouvido pela TSF, Celso Cruzeiro, director do Serviço de Plástica dos Hospitais da Universidade de Coimbra, explica que, das cerca de mil portuguesas que tinham as próteses da marca PIP, a maioria optou por substitui-las.

A nivel mundial, as próteses defeituosas desta marca afetaram mais de 300 mil mulheres. Os cinco arguidos incorrem numa pena de cinco anos de prisão.

O fundador da PIP, Jean-Claude Mars, de 73 anos, é a personagem central deste processo, já que no início dos anos 2000 conseguiu fazer desta pequena empresa o terceiro fornecedor mundial de implantes mamários.

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