Instituto da Droga assegura que ninguém ficou sem tratamento por causa de austeridade

João Goulão indicou que nenhum toxicodependente ficou sem tratamento, mas admitiu que se houver um aumento de procura destes serviços poderá haver problemas em dar «a mesma resposta com os mesmos níveis de qualidade».

O presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência assegurou que ninguém ficou sem tratamento por causa das restrições provocadas pelas medidas de austeridade.

Depois de o Observatório Europeu da Droga ter dito, sem detalhar, que os efeitos destas medidas já se estão a fazer sentir em Portugal, João Goulão diz que «não temos grandes listas de espera», nem «quebra na capacidade de acompanhamento da população que servimos».

«Mas, se houver um aumento da procura ocasionados pelas dificuldades sociais que o país vive estaremos à beira da impossibilidade de continuar a dar a mesma resposta com os mesmos níveis de qualidade», acrescentou.

Em declarações à TSF, João Goulão reconheceu que houve a necessidade de «dispensar um número significativo de profissionais que trabalhavam connosco através de vínculos precários», impacto que está a tentar ser minimizado.

O presidente do IDT indicou que se registou a saída de cerca de 170 profissionais desde outubro/Novembro de 2010, o que provocou a «necessidade de concentrar recursos onde podemos continuar a dar respostas».

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